“O mundo mágico de Escher”

De vez em quando, teremos nesse espaço algumas postagens especias pra homenagear alguns artistas e tornar nosso blog mais interessante. Aproveitando uma novidade que pintou na redação da TV BRASIL, de uma exposição no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil, Brasília), vamos falar sobre um artista que de uma forma ou outra está presente na vida da maioria das pessoas.O artista da vez é Maurits C. Escher (1898-1972). Muitos de nós, quando crianças, víamos interessantes gravuras em nossos livros de artes, português, etc. Apesar de não lembrarmos exatamente do nome do talentoso holandês, talvez nos lembremos das suas construções impossíveis, e suas incríveis ilusões de ótica, que usavam  padrões geométricos cuidadosamente calculados.

VIDA DO GÊNIO:

O gênio - Sem truques

Agora sim, usando seus truques "xilográficos"

Agora, com truques "Xilográficos"

Pra saber mais sobre a vida e obra de Escher, contaremos com algumas fontes de pesquisa:

FONTE: http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/seminario/escher/vida.html

Maurits Cornelis Escher nasceu a 17 de Junho de 1898 em Leenwarden (cidade no norte da Holanda). Filho de Sarah Gleichman e de George Arnold Escher, engenheiro civil, é encorajado desde cedo a aprender algumas artes ligadas à carpintaria. Mauk (como era tratado pela família) desenvolve rapidamente o gosto por trabalhos com madeira, aprendendo técnicas que mais tarde lhe serão muito úteis, nomeadamente a xilogravura.

Aos 13 anos dá entrada numa das escolas secundárias de Arrnheim para onde se havia mudado em 1903 com os pais. Era um aluno relativamente fraco, o que explica que não tenha conseguido obter o diploma final quando sai em 1918. Neste espaço de tempo, e na companhia de um amigo, vai fazendo lineo-gravuras. O seu primeiro trabalho – Pássaro numa gaiola – data de 1916, e não foi apreciado pelos seus professores.

Em 1919, já com 21 anos, Escher vai para Haarlem estudar Arquitectura na Escola de Artes Decorativas. Descontente com o curso e contando com o incentivo do professor e director da escola, Samuel Jesserun de Mesquita (judeu de origem portuguesa), muda para o curso de Artes Decorativas. No entanto, apesar de dominar muito bem as técnicas de xilogravuras, o sucesso neste curso também não foi grande.Perante tal situação, Escher acaba por abandonar a escola (1922), mantendo embora o apoio de Mesquita, com o qual manteve contacto até 1944, altura em que este é vítima do racismo nazi.

Auto retrato usando perspectiva geométrica

Auto retrato usando perspectiva geométrica

Ainda em 1922, Escher, na companhia de dois amigos holandeses, viaja pelo centro de Itália, país  que  o encanta desde logo! Apesar de ter gostado de Espanha, Escher não esqueceu Itália e passados dois meses aí regressou. Primeiro, instalou-se em Siena mas, em Março de 1923, foi para Ravello, no sul de Itália, onde conheceu Jetta Umiker com quem viria a casar.

Divino

Divinas Borboletas

Datam desta época, fins de 1922 e inícios de 1923, as primeiras xilogravuras de paisagens italianas. Em Junho do mesmo ano regressou a Siena onde, em Agosto, expôs, pela primeira vez individualmente, os seus trabalhos. Em Fevereiro do ano seguinte expõe na Holanda onde viria a fazer inúmeras exposições dos seus trabalhos.Esta década foi muito marcante na vida de Escher tanto a nível artístico, dado que os seus trabalhos começam a ser conhecidos, como a nível pessoal. Em 1926, mudou-se de Ravello para Roma, onde viriam a nascer os seus dois filhos mais velhos, George (1926) e Arthur (1930).É então que, em 1941, decidiu regressar ao país natal, mudando-se para Baarn.

 

Perfeição era seu sobrenome

Perfeição era seu sobrenome

Só em 1951 parece ter atingido o ponto mais alto. Os artigos sobre Escher e o seu trabalho multiplicaram-se, nomeadamente em revistas como The Studio, Time e Life. Em 1954, em simultâneo com uma Conferência Internacional de Matemática, realizou-se em Amesterdão uma grande exposição dos trabalhos de Ercher no Stedelijk Museum. Expõe igualmente em Washington. Passados quatro anos, publicou o célebre texto “Regelmating Vlakverdeling” sobre a divisão regular do plano e, no ano seguinte, surge Grafick en Tekeningen M. C. Escher sobre a  sua  obra  gráfica.  Em 1960 expõe  em  Cambridge  e  é orador convidado numa conferência internacional de cristalografia. A sua obra torna-se, reconhecidamente, uma ponte entre a ciência e a arte.

 

Escher trabalhou sempre com regularidade, excepto quando alguns problemas de saúde o obrigaram afastar-se da vida artística.  Referimo-nos  ao  período  de  1962  a  1970  durante  o  qual  foi submetido a algumas intervenções cirúrgicas. Mas, mesmo durante esse espaço de tempo, não esteve inactivo.

Um dos seus mais famosos trabalhos ” Serpentes data de 1969. Também ao nível de exposições não esteve parado. Os seus trabalhos foram apresentados publicamente numa grande  exposição retrospectiva em The Hague (1968) e outra em Washington.

Depois de uma série de operações instala-se na Rosa Spier House em Laren, no norte da Holanda. Apesar do seu estado de saúde inspirar já algum cuidado, ainda chegou a assistir à publicação do livro -The World of M. C. Escher.

Faleceu a 27 de Março de 1972 no hospital de Hilversum quando ainda não tinha completado 74 anos.

GALERIA:

Aqui temos um pouco da obra genial do mestre. Veja se são familiares.

O intrigante prédio com que pode ser visualizado em todos os lados

O intrigante prédio com que pode ser visualizado em todos os lados

OU cardume ou revoada

OU cardume ou revoada

Uma mão desenha a outra

Qual mão desenha qual? Como começou isso? Palpite?

Escher não pintava suas telas, foi o mestre dos quadros com litografias e xilogravuras

Tudo sobre a exposição no CCBB (Brasília) – Cole o link: http://www.bb.com.br/portalbb/page511,128,10173,1,0,1,1.bb?dtInicio=10/2010&codigoEvento=3721

2 respostas para “O mundo mágico de Escher”

  1. Doomer disse:

    D+

    Nem acredito que tive a oportunidade de ir ver pessoalmente essa exposição aí em Brasilia e disperdiçei. =)

    Escher é um artista muito bom.

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